segunda-feira, 16 de junho de 2008

Diferenças de extinção e via de extinção

Muitas pessoas não compreendem a diferença destas duas palavras , extinção e via de extinção.

Como o nosso blog fala dos dois casos temos de identificá-los com os seus significados.

Extinção: Quando uma espécie se encontra extinta (em extinção) quer dizer que o animal já não existe mesmo, já não há sinais desse animal no mundo, desapareceu completamente.

Via de extinção: Quando uma espécie se encontra em via de extinção, quer dizer que a expécie está em perigo de se extinguir, já há poucos animais dessa expécie, ou só há fémeas ou só há machos, não se podendo reproduzir.



NOTA: Esta mensagem não foi copiada da Internet!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O Quagga

O Quagga (Equus quagga quagga) uma das subespécies da Zebra da planície que habitava na Africa do Sul (mais precisamente na região de Orange e do Cabo) foi extinta no final do século XIX em razão da caça predatória realizada pelos colonos Boer para obter sua carne e pele desses animais e também em razão da política de extermínio de espécies selvagens para o uso da terra em pastagens.
O último exemplar da espécie em liberdade foi visto em 1872. Após essa data apenas alguns Quaggas podiam ser vistos em zoológicos. No entanto, em 12 de agosto de 1883 o último quagga, uma fêmea, mantida em cativeiro desde 1867 - em Amsterdão - morreu. Com ele se foi toda a espécie.
Essa subespécie da zebra pesava cerca de 350 kg e media 1,30 metros de altura no garrote. Sua pelagem peculiar era de cor castanha com poucas listras amareladas no pescoço e parte anterior do tronco e com patas brancas.
O Quagga é o único animal extinto que se tem uma amostra completa de DNA o que permitiu que os cientistas descobrissem que se trata de uma subespécie da Zebra da planície e não de uma espécie diferente, como se acreditava até então. Em razão dessa descoberta no final dos anos 80 foi criado o projeto "Cuaga" que visa revitalizar a espécie através do acasalamento entre exemplares de Zebras com poucas listras. O projecto tem aproximadamente 50 animais e vem obtendo sucesso na reprodução de animais bastante semelhantes ao extinto quagga, sendo o maior sucesso o nascimento de Henry em 2005.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Os lobos, em risco de extinção


O lobo é um predador que nos habituaram a ver como demoníaco. Hoje, esse conceito está completamente desactualizado mas, infelizmente, os novos conhecimentos sobre este animal estão pouco divulgados junto da opinião pública.
O lobo é uma das espécies cuja área de distribuição mundial mais tem sido reduzida. Esta situação tem motivado enormes esforços com a finalidade de evitar a sua extinção, pois se não actuarmos de uma forma concreta e positiva, perderemos mais uma espécie animal. Foi tendo em atenção o que atrás foi escrito, que o Grupo Lobo
iniciou uma estratégia cujas áreas de actuação dizem respeito à informação da opinião pública, ao apoio a estudos científicos e à promoção de medidas práticas e conservação.
Nome vulgar: Lobo Ibérico.
Nome Científico:
Canis lupus signatus.
Área de Distribuição: Península Ibérica.
Habitat: floresta, serras e planicies.
Hábitos alimentares:
A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas silvestres e dos diferentes tipos de pastoreio de cada região.
Comprimento: entre 1,40 m e 1,80 m.
Peso: machos entre 30 a 40 kg, e fêmeas entre 25 a 35 kg.
Período de gestação: cerca de 2 meses.
Número médio de crias:
3 a 8.
Longevidade : Em cativeiro, há registos de exemplares que viveram até aos 17 anos.
As principais presas silvestres deste predador são o javali, o corço e o veado, enquanto que as presas domésticas mais comuns são os ovinos, os caprinos, os bovinos e os equinos.
Pode também predar cães e alimentar-se de cadáveres de outros animais.
Durante o século XIX os lobos eram numerosos em Portugal ocupando todo o território nacional. Contudo, já em 1910 era notório o seu declínio e apesar do actual estatuto de conservação do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a população lupina em Portugal continua em regressão, encontrando-se actualmente confinada à região fronteiriça dos distritos de Viana do Castelo e de Braga, à província de Trás-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, de Viseu e da Guarda.
As causas do declínio do lobo são a perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens - veado e corço. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães assilvestrados.
A perseguição directa movida por pastores e caçadores - caça furtiva com armas de fogo, remoção das crias das tocas, armadilhagem e envenenamento - deve-se à crença generalizada que o lobo ataca o homem e os animais domésticos.
A escassez de presas naturais, provocada pela excessiva pressão cinegética sobre os cervídeos e pela destruição do habitat, leva a que, de facto, os lobos por vezes ataquem os animais domésticos.
No entanto, em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo no gado são quase inexistentes. Ao mesmo tempo, pensa-se que presentemente existam centenas de cães abandonados a vaguear pelo país, que competem com o lobo na procura de alimento, sendo provavelmente responsáveis por muitos dos ataques a animais domésticos incorrectamente atribuídos ao lobo. Em relação ao ataque a humanos, existe apenas uma informação comprovada que se refere a um animal com raiva, doença que, felizmente, já há muitos anos se encontra irradicada de Portugal.
O lobo só sobreviverá se lhe proporcionarmos refúgios adequados e alimentação natural (corço, veado, e javali), e aceitarmos que cause algumas baixas nos rebanhos, sendo os pastores indemnizados, sempre que o ataque seja comprovadamente atribuído ao lobo. A reintrodução de cervídeos - veado e corço - é fundamental para a sobrevivência dos nossos últimos Lobos Ibéricos.

sábado, 17 de maio de 2008

Tartarugas de couro – as maiores tartarugas marinhas estão criticamente ameaçadas de extinção

Embora seja uma espécie protegida encontra-se ameaçada por inúmeras actividades humanas: pela ingestão acidental de plástico, por ser apanhada em redes de pesca, por ver os seus locais de reprodução destruídos e por ser caçada ilegalmente para aproveitamento sua carne, bem como pela destruição intencional de ovos. Um declínio global de 78% em 14 anos levou a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) a incluir a espécie na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas com o estatuto de “Criticamente Ameaçada”. As fêmeas regressam sistematicamente à mesma praia, a cada dois ou três anos, para por os ovos. O que fazem e por onde andam entretanto permanece um mistério. Por vezes é possível observá-las no Atlântico norte. Algumas chegam mesmo a ser avistadas ao largo do Canadá, na sua busca pelo alimento preferido: medusas. As tartarugas de couro adultas estão adaptadas a águas mais frias do que as outras tartarugas, por isso a sua distribuição é mais ampla e estão presentes tanto nos mares tropicais como nos subpolares, no Mediterrâneo e nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.Os principais dados para avaliação das populações têm sido recolhidos nas áreas de nidificação. A taxa de reprodução tem caído mais de 80% na maioria das populações do Pacífico. Noutras regiões a situação não é tão preocupante e tem-se mesmo registado algum crescimento nessa taxa. Ainda assim, em termos globais, a diminuição do número de fêmeas situa-se nos 70% no espaço de uma geração. Numa petição recente, assinada por duzentos cientistas que pedem às autoridades norte-americanas a criação de uma área de protecção para estes animais ao largo da Califórnia, faz-se notar que a população reprodutora do Pacífico caiu de 91 mil indivíduos em 1980 para apenas 5 mil em 2002.No Atlântico as áreas de nidificação mais importantes estão situadas na Guiana Francesa.

sábado, 15 de março de 2008

Está em espanhól mas dá para perceber.

terça-feira, 11 de março de 2008

O Lince-Ibérico

Nome científico: Linx pardino
Família: Felídios
Principais características: Mamífero carnívoro da família dos felídeos que possui agudeza de visão e um pincel de pelos longos em cada pavilhão auricular, representado na península ibérica, é também conhecido por lobo-cerval e gato-bravo.
Habitat: Presentemente é possível encontrar o Lince na península Ibérica, designadamente nas áreas assinaladas:
-Alimentação: O Lince Ibérico come coelho europeu quase exclusivamente, precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia.
Havendo falta de coelho, o Lince pardinus caça e come veado jovem, mouflon, pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas.
-Comportamento: O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos. A presa é geralmente levada a uma distância considerável antes de ser comida, sendo os restos enterrados. Utiliza uma variedade de locais para reprodução e criação, incluindo cavidades debaixo de matagal espinhoso (onde constrói ninhos de relva e varinha), tocas, árvores ocas e até ninhos velhos de cegonha.
É uma espécie extremamente especialista, a nível trófico e de habitat. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.
A sua escassez associada ao seu comportamento solitário, extremamente tímido e elusivo, torna a sua observação, e mesmo a detecção da sua ocorrência, bastante difícil. Consequentemente, a sua existência numa determinada região pode passar completamente despercebida e desconhecida, mesmo para as pessoas que aí vivam uma vida inteira.A progressiva extinção do lince: Como se pode observar no mapa abaixo, o Lince tem vindo a desaparecer em grande numero, pelo que se não forem urgentemente tomadas medidas adequadas, o Lince, poderá vir a desaparecer.



segunda-feira, 10 de março de 2008

Dodô

O dodô era uma ave não-voadora com cerca de um metro de altura que vivia na ilha Maurícia, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África. Comia frutas e nidificava no chão, mas acabou por ser extinta graças à acção do ser humano durante o processo de colonização da ilha.

Extinção

O dodô não tinha medo das pessoas, o que, combinado com o fato de não voar, fez dele uma presa fácil para os humanos. Os primeiros colonos da ilha foram os portugueses, que chegaram em 1505. O nome dodô provavelmente tem origem no aspecto desajeitado destas aves; por isso, os portugueses os baptizaram de "doudos", ou seja "doidos". O dodô era uma excelente fonte de alimentação, pesando cerca de 16 quilos. Os dodôs adultos foram caçados, mas esta não foi a única ameaça que passaram a enfrentar. Quando os humanos chegaram, trouxeram consigo outros animais, como porcos, ratos e macacos, que destruíam os ninhos dos dodôs. O último dodô foi morto em 1681, e não foi preservado nenhum espécime completo, apenas uma cabeça e um pé (o que restou dum espécime num museu na Inglaterra após um incêndio).


Dodô (Raphus cucullatus).

Dodô



Recentemente, os cientistas descobriram que uma espécie de árvore da ilha Maurícia estava desaparecendo. Só existiam 13 exemplares em toda a ilha, e tinham mais de 300 anos. Nasceram na época em que os últimos dodós estavam sendo mortos. Descobriu-se que os dodós comiam as sementes da árvore, e só quando as sementes passavam pelo aparelho digestivo dos dodós é que ficavam ativas, podendo crescer. Ao fim de algum tempo descobriu-se que era possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem comidas por perus. A árvore foi salva e agora é conhecida por árvore-dodô .


Um novo estudo genético descobriu que o dodó descende de uma espécie de pombos migradores. Os pombos instalaram-se na ilha e teriam evoluído para uma ave muito maior e sem capacidade de voar.